Como tudo relacionado ao coronavírus, a força de seu impacto contra o mercado da música ainda é uma incógnita, mas o prognóstico não é nada bom.
O impacto foi além do ramo da música e afeta inevitavelmente com todos os negócios relacionados ao ajuntamento de pessoas (museus, restaurantes, casas noturnas, eventos esportivos).
Duas das maiores empresas de shows do mundo, a Live Nation e a AEG, anunciaram o adiantamento sine die de 100% dos seus eventos. A Live Nation, que tem participação majoritária do Rock In Rio, perdeu mais de U$1 bilhão em valor de mercado em dois dias.
Nos espaços das Américas e Villa Country, duas das casas de show de grande porte em São Paulo, cerca de 600 a 700 pessoas ainda devem ficar sem empregos nos próximos meses. Já são contados mais de 60 shows cancelados e adiantados até agora. Sem dúvidas se tornou a maior crise de todos os tempos.
Toda a programação de shows e eventos que estavam há bastante tempo planejadas, agora estão em aberto. Mesmo depois desse vírus ser contido, haverá uma grande retração na contratação de shows e eventos.
As pessoas não vão parar de consumir música, e acredito que futuramente quando toda essa situação se normalizar, haverá uma disputa muito grande de agendas para shows e eventos em todo o mundo.